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Iniciando os trabalhos de 2015

2015 chegou e pra começar bem o ano nosso primeiro destino foi o Lago Rio Bonito, localizado na Região dos Lagos, distante 26 km do centro Rio dos Cedros. Essa região se formou nos anos 50, quando os rios Bonito, Palmeiras e Cedros foram represados para abastecer duas usinas de energia elétrica da Celesc. O Pinhal, em Alto Cedros, é o mais extenso, com 14 quilômetros e 18 milhões de metros cúbicos de água. O Rio Bonito, em Palmeiras, é menor, com nove quilômetros de extensão, mas tem maior volume de água: 32 milhões de metros cúbicos. Com a inundação, deixaram em seu leito as ilhas e penínsulas verdes, que aos poucos vão sendo descobertas pelos apaixonados da vida no campo.

Mas, chega de conversa fiada e vamos ao que interessa...

Nosso ponto de encontro foi a Igreja Matriz de Rio dos Cedros, onde eu e o Paulo encontramos o resto do pessoal que veio pedalando de Indaial. Depois de jogarmos um pouco de conversa fora, chegou a hora de começar a aventura. Nosso primeiro destino foi a localidade do Glória, onde fizemos nossa primeira parada para descansar e tomar uma Coca bem gelada, patrocinada pelo nosso amigo Guilherme. Assim que terminamos, partimos pra parte mais puxada do dia, um morro localizado em Rio Ada que nos levou até Rio Bonito, mas que fez a gente sofrer um pouco antes de chegar la.
Depois de algumas paradas pra bater fotos chegamos na casa de campo dos pais do Guilherme, onde passamos a noite. E que noite, regada de conversa e comida boa, ficamos acordados até tarde contando casos e mais casos.
Domingo as 6h da manhã já estávamos acordados e arrumando as coisas pra partir, mas antes disso, uma pausa pra tomar um delicioso café, preparado pela dona Rúbia.
Agora sim, todos prontos e com o estomago cheio, nos despedimos da família Loes e partimos para o Vale dos Ventos, uma pousada que é considerada um "paraíso" e que possui mais de 12 milhões de metros quadrados. Ao longo de 50 anos, a família do senhor Antonio Bona passou a mudar seu ramo de atividade, passando de madeireiros a preservadores de um patrimônio natural cercado pelo verde da mata atlântica e mais de 32 milhões de metros cúbicos de água.

Chegando lá, fomos direto pra trilha e já no começo dela encontramos o dono do terreno, o senhor Antônio Bona, que nos recebeu muito bem e explicou como chegar até a cachoeira, além de falar que é possível ir até Corupá pelas trilhas que existem dentro do terreno.
Depois de pedalar alguns quilômetros, encontramos a trilha que leva pra cachoeira, uma trilha com menos de 1 km, mas, mesmo sendo curta é muito boa, já que temos que caminhar pela água pra chegar na cachoeira.
Mais uma parada pra apreciar a paisagem e tirar algumas fotos e nos despedimos desse lugar maravilhoso com a certeza de que voltaremos outra vez. 

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